Mais um ano se vai, e com ele, a conclusão de mais uma gestão que tive a honra de integrar. Desta vez, estive à frente de uma entidade estudantil de imenso valor, o CARIVIMO. Não foi apenas uma lição sobre responsabilidade e resiliência, mas também um mergulho profundo em quem sou e quem desejo ser — para os meus e para o mundo. Nestes 21 anos, sendo essa goianiense que se perde nas delícias de uma boa pamonha e nas fascinantes profundezas de estudos sobre projetos nucleares (talvez minha paixão por Segurança Internacional seja um tanto grande), aprendi mais do que jamais imaginei. Aprendi sobre a vida, sobre o propósito, sobre o significado de comunidade, mas, acima de tudo, sobre mim mesma. Estar à frente desta instituição, que hoje chamo de família, foi uma jornada de sorrisos e lágrimas, momentos transformadores que esculpiram memórias e deixaram marcas profundas em mim. Um parágrafo é insuficiente para contar sobre essa vivência, e menor ainda para expressar minha gratidão por tudo o que o CARIVIMO me proporcionou. Se eu puder deixar algo para as próximas gerações, que elas enxerguem este espaço — aquela pequena sala — como um lar de memórias, amizades e alegrias, um refúgio que só essa fase da vida, repleta de possibilidades, pode nos oferecer.